19 agosto 2013

20's de Maio de 2013

O coração bateu tanto, acelerou tanto, correu tanto... que explodiu.

Ela, morreu ali.
Língua de fora, olhos revirados, ar de parva. 

O outro, riu-se. Mas não foi com uma gargalhada sonora e cantante, mas com um riso condescendente, de desprezo e ironia.
Até ele ter entrado ela tinha-o amado serenamente, secretamente, estupidamente. Ali, sem como nem porquê, sem pré-aviso, ele entra de rompante de braço dado com a loira estonteante e ela, a nossa heroína, não aguentando o impacto, explode-se-lhe o coração. 

Coitada. 
De tanto amar, estupidificou. Petrificou. Infantilizou. E a vida não perdoou. 
Morreu parva, de uma maneira espontânea, arrebatada pela paixão. Afinal, acabou por morrer da maneira como sempre viveu. Apaixonadamente. Livremente. Espontaneamente.

P.S - A culpa é sempre das loiras.

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