05 novembro 2012

Da relatividade do tempo - Parte I


Só quando passamos horas intermináveis à espera de algo, seja uma chegada, uma visita, uma partida, ... é que tomamos consciência completa da absurda relatividade do tempo.

É impressionante como já passaram 12 horas em que estou neste autocarro, sei que ainda faltam 9 horas... e no entanto, encaro-as com tranquilidade e um pouco de satisfação até.

Sim, o tempo é extremamente relativo. E por vezes tem o gosto de uma tarde de domingo: queremos que passe o mais lentamente possível para que possamos saborear cada preguiçoso minuto.

Em viagem o sabor é diferente. É sabor a paisagem, a música, a reflexão à janela do autocarro, a deambulação.

Dou por mim a desejar que o tempo páre.

Dou-me conta do absurdo e paro de escrever.


26Out2012

Xuanita

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