11 julho 2008

(Uma das) Odaliscas, de Matisse



Auto-retrato da deambulação sensível?


Desvanecer no sopro daquele que a leva. Foge para agarrar braços soltos, plásticos, moles, abstractos. Abulia. Apatia. Cansaço. É assim que possivelmente se sente a Odalisca de Matisse. Vibrante num êxtase orgiástico de cor. Será que ela esqueceu o som do silêncio?

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